Outra vez?
Volto a escrever estas linhas, sentado num café, na minha nova “terra”..
O escrever em cafés, sempre esteve, certamente continuará a estar, ligado à parte mais romântica e boémia de mim…
De novo, voltamos a assistir a um “ataque” concertado aos Simar.
E porquê agora?
Porquê neste momento?
Ainda recentemente foram aprovadas as contas consolidadas deste serviço intermunicipal.
São nas assembleias que se aprovam os orçamentos e planos de investimentos, para este mesmo serviço.
Aprovam-se, sem reservas, sem questionar valores nem estratégias.
Já nem podemos apenas referir partidos políticos, a tomar estas atitudes.
Começa-se a assistir a outros movimentos a servirem de caixas ressonantes da vontade política.
Mesmo,que da maioria das vezes, não se perceba como funcionam os serviços, seja a nível interno, seja externamente,não se importam de espalhar falsa informação, para continuar a cavar o fosso entre os Simar e a população em geral.
Questionem-se qual será a atuação da vogal, representante do concelho de Odivelas no conselho de administração dos Simar.
Sim,caso não saibam, Odivelas está representado, no conselho de administração.
Questionem-se o porquê em sede própria não se obterem respostas satisfatórias, para este mesmo assunto.
Questionem-se também, o porquê, de em Loures a recolha de monos ser feita, pela quase totalidade das Juntas de Freguesias e aqui, ainda nem ter saido passado do papel.
Questionem-se o porquê de agora voltarmos a ter este assunto na ribalta.
Muito em breve,voltaremos a ter a Câmara de Odivelas,na figura do do seu presidente, como presidente do conselho de administração.
É aqui, na mesquinhez do tamanho da minha mente, apenas vejo dois caminhos.
Se o serviço funciona bem?! – podia ser mais optimizado?! Se tem falhas?!
É necessário um grande investimento de fundo, reformular quase toda a parte operacional, frota incluida) para se ver melhores resultados.
Começando por uniformizar o tipo de deposito do lixo, já que esta diferença, a nivel de formato de contentores, de ilhas, obriga a ter diferentes tipos de carros.
Apostar em sistema de gestão de frota e rotas, com trajetos bem delineados, com algum tipo de controlo da efetividade da recolha.
Apostar em mais informação e formação dos utentes deste serviço.
Reconhecer quem cumpre, com boas práticas.
Podia-se fazer tanta coisa, haja apenas a vontade política para se ter um serviço publico de qualidade…